Centro Histórico Ilhéus – circuito Jorge Amado

Antiga moradia de Jorge Amado, hoje Casa da Cultura
Crédito: Friduxa, CC BY-SA 4.0 , via Wikimedia Commons
Antiga moradia de Jorge Amado, hoje Casa da Cultura

Num passeio pelo centro histórico de Ilhéus, pequeno e muito charmoso, se pode conhecer um pouco mais da época áurea do cacau do ponto de vista das histórias de Jorge Amado, com direito a parada para comer um quibe no bar Vesúvio – aquele mesmo que ficou famoso no seu livro Gabriela Cravo e Canela.

O escritor tem um circuito exclusivo no centro que destaca pontos que fazem parte de sua vida e dessa obra. Começa pela Casa da Cultura, que foi erguida em 1926 pelo pai de Jorge e sua morada por muitos anos. A casa conserva elementos do período, como partes do piso, escadas, janelas, cortinas de madeira (tecidos eram muitos caros!), mármores e belos azulejos em relevo logo na entrada. No acervo, além de livros, móveis e objetos de decoração da família, é possível ver sua coleção pessoal de estátuas de orixás. 

 

Detalhe de azulejo na Casa da Cultura
Crédito: Friduxa, CC BY-SA 4.0 , via Wikimedia Commons
Detalhe de azulejo na Casa da Cultura

A segunda parada é no Vesúvio, encontro dos antigos coronéis do cacau e que, na década de 40, foi comprado por um libanês, provável inspiração para o Nacib de Gabriela. Em uma das mesas, tem uma estátua do escritor, sentado, esperando para uma foto. O circuito acaba no Bataclan, importante cabaré retratado por Jorge. Com fachada original, hoje é um restaurante e centro cultural que abriga um quarto recriando o da personagem real Maria Machadão. Antiga dona do lugar, já foi vivida pelas atrizes Eloísa Mafalda, em 1975, e por Ivete Sangalo, em 2012 em novelas sobre o livro.

Bataclan, hoje restaurante e centro cultural
Crédito: Melodromo39, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Bataclan, hoje restaurante e centro cultural

Legado arquitetônico

Outros grandes prédios no centro histórico de Ilhéus formam seu legado arquitetônico. O Palácio Paranaguá, construção de 1907 tombada pelo IPAC; a Igreja de São Jorge, exemplar do século 17; o Palacete Misael Tavares, coronel que o construiu em 1914; o Teatro Municipal de Ilhéus, cuja fachada é a mesma de 1923 e a imponente Catedral de São Sebastião, concluída em 1967, após trinta anos de iniciada. Esse roteiro detalhado você confere aqui.

Palácio Paranaguá, tombado pelo IPAC
Crédito: Turismo Bahia, CC BY-SA 2.0 , via Wikimedia Commons
Palácio Paranaguá, tombado pelo IPAC
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